A Associação Mineira de Municípios (AMM) enviou ofícios à Presidência da República e ao Ministério da Saúde nessa sexta-feira (19) alertando sobre o risco "de falta de oxigênio e medicamentos para sedação de pacientes intubados” em Minas Gerais.
Segundo a instituição, a situação do Estado é de “extrema emergência” e demanda dos órgãos federais “soluções imediatas para suprir essas carências, reforçando a aquisição de insumos e medicamentos e o envio aos municípios”.
Na última quinta-feira, a associação já havia oficiado o presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG); o líder da bancada mineira na Câmara, deputado Diego Andrade (PSD-MG); e o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Glademir Aroldi.
No ofício, a AMM contextualizou as autoridades sobre “a crítica situação e solicitou que intercedam ao Ministério da Saúde para que seja priorizada a liberação de recursos de emendas parlamentares destinados aos fundos municipais de saúde”.
Em nota publicada na noite de sexta-feira, a AMM ainda se manifestou dizendo que: “É inaceitável assistirmos brasileiros e brasileiras em total desespero e morrendo por afogamento no seco ou que, conscientes, fiquem em deplorável situação de intubação em, muitas vezes, interminável permanência hospitalar. Sendo assim, prefeitas e prefeitos mineiros reivindicam emergencial solução pelo governo federal para que Minas Gerais não viva os horrores presenciados recentemente em Manaus (AM)”.
A reportagem tentou falar com o presidente da AMM, Julvan Lacerda, mas ele não foi encontrado.